Tragégia no Japão: As incertezas e oportunidades

 

O Japão, a terceira maior economia do mundo vive, sem sombra de dúvidas umas das maiores catástrofes da sua história. O tsunami que invadiu o país no dia 13 de março, deixando milhares de mortos e feridos e uma onda de destruição por suas cidades, está longe de ser esquecido.

Quase um mês após o desastre, ainda é acentuada a dor das perdas humanas e o caos que passou a fazer parte da rotina das pessoas. Pior é juntar a isso o prejuízo econômico nacional e global, uma vez que em tempos de globalização, um simples efeito em um país que exerce forte papel na economia mundial, pode afetar o planeta todo.

Em termos econômicos a tragédia pode causar efeitos que se traduzem em prejuízos para as nações desenvolvidas, que ainda se recuperam da crise mundial de 2008. Segundo economistas, o Japão passa a trazer incertezas para o cenário global.

Entretanto para países emergentes como Brasil e China, essa pode ser um momento de oportunidades. O país arrasado pelo tsunami, que a todo custo caminha rumo a sua reconstrução, vai demandar de importações de alimentos e insumos vitais à construção civil, produtos os quais o Brasil é um forte fornecedor.

Não há como mensurar a perdas econômicas advindas do desastre, nem prever prazos para a recuperação do país, e até que ponto o fato vai afetar a economia global. Mas é incontestável a possibilidade de oportunidades para o Brasil na reconstrução do país abalado.

Gestão Criativa e o Empreendedorismo Corporativo



Atualmente as organizações presenciam, um novo cenário: o mercado está exigindo empresas cada vez mais competitivas para garantir a sua sobrevivência. Para isso, as estratégias adotadas pelos gestores enfatizam o seu pessoal, a tecnologia, a qualidade de produtos e serviços, clientes, relações com fornecedores, etc. No entanto, muitos deles esquecem de uma peça chave para o ganho de competitividade: a gestão criativa.

Fazer com seus colaboradores trabalhem para oferecer produtos e serviços com qualidade e com a melhor relação custo-benefício não é mais o suficiente. Além disso, há a necessidade de oferecer produtos e serviços diferenciados e inovadores, criar novas relações com seus clientes e fornecedores. E tudo isso depende muito do intra empreendedor: aquele funcionário que independente do seu nível hierárquico atua como agente de mudança no ambiente organizacional.

As empresas que adotam a gestão criativa, valorizando e reconhecendo o empreendedor corporativo, e que além disso estimula o seu pessoal para a criação de idéias e projetos, ganham não só em termos de competitividade, mas também no desenvolvimento profissional dos seus talentos e na retenção dos mesmos.

E você?  Sabe como se tornar um intra empreendor?

Sabe como desenvolver sua criatividade?

Ter idéias não é um privilégio de poucos. A idéia pode surgir em qualquer lugar, em qualquer situação. Entretanto, segundo Eduardo Bom Angelo, autor de Empreendor Corporativo, é necessário muita leitura, inclusive de assuntos diversos como sociologia, artes, etc. Deve-se gostar do que faz e conhecer a fundo o assunto e o negócio em que atua. Um pouco de dedicação e entusiasmo, e depois mãos à obra!



Adeus 2010 e bem vindo 2011

 

 

 

2010 – Um ano de muitas novidades e acontecimentos que marcaram a minha e a sua vida. Foram campeonatos brasileiros, copa do mundo, eleições, shows e espetáculos inesquecíveis, terremotos pelo mundo, e uma infinidade de outros fatos que marcaram este ano.

 

Para mim, 2010 foi mais marcante ainda. Diria eu, um dos mais marcantes da minha pequena existência. Ingressei na universidade, conheci pessoas e lugares diferentes, me apaixonei e chorei, desgostei. Houve tropeços e acertos. Houve tristezas, mas também muitas alegrias. Houve ganhos, mas também perdas, eu diria até cruéis. Mas foi uma evolução, um amadurecimento de alma, mente e espírito. Revi meus conceitos, mudei de visão e aprendi muito na escola da vida.

E 2011 está aí, um ano cheio de sonhos e objetivos a serem realizados, obstáculos a serem contornados e emoções a serem vividas. Será sem dúvidas um ano ano espetacular em minha vida. E faça você também dele um ano diferente em sua vida. Reclame menos e viva mais. Mude algo, e tudo mudará!

Feliz 2011 a todos!!!

 

 

O Administrador nas Organizações

 

Cada dia que se passa me apaixona mais e mais a Administração de Empresas. Mesmo que eu esteja ainda no primeiro ano do curso, hoje posso concluir com total convicção que finalmente me encontrei dentro da profissão que desejo exercer.

Já havia pensado em cursar Arquitetura, Teatro e até mesmo Moda. Depois de decidir e desistir de entrar no curso de Economia, resolvi investir em Publicidade e Propaganda. Comecei o curso, mas não tive minhas expectativas atendidas, e o abandonei nos primeiros dois meses. Após quase um ano, ocasionalmente ingressei no curso de Administração, e creio que está norteará toda a minha vida profissional. É uma área muito abrangente, que se divide em várias subáreas como Administração Financeira, de Pessoas, de Produção, Marketing e Vendas, Comércio Exterior, Logística, etc. Naturalmente ainda não tenho definido ao certo qual área me atrai mais. A princípio todas me interessam, todas me fascinam e me impressionam com suas respectivas características.

Em contrapartida, é possível perceber as dificuldades e desafios que a profissão ainda enfrenta. A Administração é uma ciência muito recente comparada com outras como a Engenharia, Medicina, Filosofia e muitas diversas.  Não faz nem um século que seus fundadores começaram a estudar seus princípios e a desenvolver as primeiras teorias administrativas. E o seu reconhecimento legal como profissão se deu há 45 anos apenas, quando entrou em vigor a legislação que regulamenta a atuação do administrador no Brasil

Observamos nas empresas que somente o contador pode assinar um balanço e somente o advogado pode fazer uma petição de qualquer ação judicial. Comumente, percebemos também que nos departamentos de Recursos Humanos temos um profissional de Psicologia e quem controla as finanças da empresa é um economista. Enfim, nos parece difícil entender onde o administrador pode ser inserido nas organizações.

No entanto, esta percepção está se tornando ultrapassada. A empresa de hoje necessita de um profissional que possa atender muito mais além dessas necessidades.  Somente o administrador possui a capacitação legal, teórica e técnica para atuar estrategicamente em busca do desenvolvimento socioeconômico e humano das empresas. É ele quem tem os subsídios fundamentais,  desenvolvidos ao longo de 3 ou 4 anos de estudos, para planejar, organizar, dirigir e controlas os processos organizacionais.

Hoje, já é possível verificar essa nova percepção quando observamos grandes escritórios de advocacia, que antes tinha a sua gestão concentra nas mãos de advogados (geralmente o dono ou os sócios) admitindo profissionais de Administração para gerenciar a empresa.  Isso já acontece também em hospitais, clínicas, construtoras, etc.

Enfim, é indiscutível a importância do administrador nas empresas modernas, as quais estão inseridas em um mercado que exige que elas sejam cada vez mais competitivas.

É isso que estimula qualquer estudante de Administração que realmente almeja a profissão, a empenhar-se e organizar os seus esforços, em busca dos seus objetivos profissionais.

 

Trabalhar de mais não mata. O que mata é a raiva!

Ah, o trabalho! Que alicerce polêmico! Instrumento de tortura para uns e de prazeres para outros. O trabalho tem passado por profundas mudanças, tem sido visto e revisto em todas sociedades do mundo. E nos últimos anos, chegou-se a conclusão de que o homem precisa do trabalho para ser feliz. E o mais surpreendente é que descobriram que não é o dinheiro proveniente do trabalho que dá a felicidade ao homem, mas outras formas de recompensa que ele permite.

O trabalho sempre foi visto como uma atividade que gera dinheiro e garante a sobrevivência. Ou então como uma forma de ser útil à sociedade. Mas a relação do ser humano com o trabalho é mais do que isso.

O trabalho propicia condição para o crescimento e o desenvolvimento, tanto a nível profissional quanto individual.

Ciclos

 

Iniciamos e encerramos ciclos em nossas vidas, alguns bons, alguns ruins. Mas ao iniciar um novo, há a necessidade de também encerrá-lo quando chegar à hora. E se chegar a hora e não o fizermos, teremos sérios problemas.

O que muda, com a tecnologia?

As pessoas de duas gerações atrás nunca imaginariam que hoje pudesse existir um aparelho móvel, pequeno e compacto, com alta capacidade de comunicação (celular).  E há uma geração todos provavelmente estavam longe de pensar que hoje existiriam microcomputadores, altamente capazes de se comunicar com qualquer outro, em qualquer parte do mundo, através de uma ferramenta extraordinária chamada internet.

Que a tecnológica está avançando exponencialmente, ninguém pode negar. Não é uma idéia, nem uma opinião, é um fato.  Diariamente observamos tecnologia em todos os lugares, convivemos com ela e a utilizamos com alta freqüência.

Hoje a tecnologia existe, e o seu uso se torna cada vez mais normal. Mas se hoje, nossas vidas com tecnologia são consideradas normais, a vida há 100 anos, por exemplo, era considerada bizarra? É claro que não. A vida há 100 anos era normal também, mesmo sem tecnologia, até porque ninguém havia experimentado uma vida com tecnologia.

Então, de que forma o uso da tecnologia muda nossas vidas?

A tecnologia muda nossa vida facilitando-a absurdamente de todas as formas possíveis, abrangendo diversas áreas, como a da comunicação por exemplo. Os avanços na telefonia móvel e da internet permitem hoje, troca de informações instantâneas e em tempo real, o que nunca foi possível antes da tecnologia.  Áreas como saúde e meio ambiente também vêm sendo beneficiadas pelo avanço da tecnologia, como o uso de células embrionárias para o tratamento de doenças degenerativas e a produção de materiais biodegradáveis. Ainda podemos citar outros exemplos, como soluções na área de produção e gerenciamento de informações.

Enfim, é evidente como a tecnologia veio facilitar a vida do ser humano, e inclusive executar tarefas que antes eram cabíveis somente ao homem. Todavia, é preciso usá-la de forma positiva para o bem e o progresso da humanidade e lembrar que existem as relações humanas, que tecnologia nenhuma poderá substituir.

Só quem interessa!

“Quando eu olhar para o lado, eu quero estar cercado, só de quem me interessa”.

Aqueles que gostam e conhecem o trabalho de Lenine, exímio cantor de MPB, identificam facilmente que a frase acima foi extraída da letra de uma de suas músicas (É só o que interessa), que aliás, é uma excelente música, muito boa de ouvir, eu diria.

No entanto, para aqueles que não conhecem a música, a frase pode denotar a princípio, egocentrismo ou até mesmo discriminação e preconceito. Mas não é bem assim não. A partir de uma leitura mais reflexiva, é possível perceber que ela significa no máximo uma preocupação com nossa vida, nosso caráter, nossa moral, nossas relações pessoais e profissionais.

Não é necessário ser sociólogo para entender que o meio faz o indivíduo, e que a genética exerce pouca influência sobre suas características intangíveis como inteligência, sentimentos, caráter, etc. Logo, se você se relaciona com pessoas que cuidam da saúde, você tende a ser saudável; se você está o tempo todo perto de pessoas inteligentes, você tende a ser inteligente; se você está perto de pessoas tristes e depressivas a tendência é você ficar triste e depressivo também.

É certo que, quem dá a última palavra, quem faz as escolhas é o próprio indivíduo. Se as pessoas que o cercam são generosas, mesmo recebendo esta influência, quem vai escolher ser generoso é ele mesmo.  Somente ele! Entretanto é irrefutável a idéia da influência exercida sobre nós pelas pessoas do nosso círculo de convívio.

O interessante é usar essa influência positivamente para a construção de nosso caráter, nossos propósitos, nossas práticas e do nosso estilo de vida. Se você quer ser saudável, conviva com pessoas que cuidam da saúde. Se você quer ser inteligente, conviva com pessoas que buscam o conhecimento. Se você deseja enriquecer, procure se relacionar com pessoas ricas e aprenda a pensar como elas pensam.

E é por isso que sempre afirmo entusiasticamente: “Quando eu olhar para o lado, quero estar cercado, só de quem me interessa”.

E você, o quer? O que busca? As pessoas que estão perto de você têm esses mesmo propósitos?

Atingindo o objetivo

 

Todos têm sonhos, anseios, objetivos. Cada qual conforme a sua personalidade, caráter, estilo de vida, e outras variáveis que determinam tais obejtivos. No entanto as pessoas se comportam diferente umas das outras quando se deparam com um determinado desejo.

Há os estagnados, que mesmo desejando algo não se esforçam nenhum pouco para conseguir, pois não querem sair da sua zona de conforto.

Há os idealistas, pessoas que sonham alto, fazem promessas para si mesmas e dizem se esforçar para cumpri-las, porém se perdem no meio do caminho e não conseguem realizar suas metas. Isso sempre acontece por falta de planejamento e foco.

E finalmente, há os executores. Aqueles que estabelecem metas claras e possíveis de ser atingidas mesmo que tenham que enfrentar grandes desafios para cumprí-las. Estes sempre as alcançam, pois fazem o planejamento passo a passo, definindo as etapas para depois segui-las. É caracterizado pelo bom senso e foco nos seus objetivos.  

E você? Como faz para atingir os seus?

O Sonho Europeu

 

A ordem mundial sempre ditou os Estados Unidos como líder da economia global, e isso fez com que o estilo americano de viver se tornasse o mais sonhado por todo o mundo. No entanto as mudanças sociais e econômicas estão fortalecendo outro modelo de vida: o europeu.  Isso se deve pelo fato do estilo americano estar se enfraquecendo. 

Os Estados Unidos está entreos países industrializados com a maior diferença de renda entre pobres e ricos. O capitalismo cria sim inovações tecnológicas, empreendedorismo, produtos e serviços que facilitam a vida das pessoa. Entretanto este mesmo capitalismo não redistribui os frutos de forma equilibrada.

O estilo de vida europeu é diferente e está ganhando destaque no cenário global e possivelmente é o que vai ditar o estilo de vida de todo o mundo no futuro, assim como os EUA o fez por cerca de 200 anos. Na Europa, existem economias sociais enquanto na América há economias de mercado. É evidente que houve tentativas de transformar o modelo europeu no modelo americano, porém isso não funcionou.  

O cidadão americano é individualista e quer fazer da sua vida um sucesso, já os europeus querem ser capazes de proporcionar uma boa qualidade de vida à sua família. Os europeus têm como visão de futuro a inclusão. Eles acreditam na diversidade cultural.  Têm respeito pelo desenvolvimento sustentável. Dão ênfase em direitos sociais e direitos humanos, enquanto a ênfase dos americanos é o direito de propriedade. Eles se esforçam para manter a paz e não investem em armamentos militares, investem em programas humanitários e assistência econômica.

Concordamos que isso não é exatamente o que eles realmente são, mas pelos menos são o que desejam ser, são seus propósitos para um modelo de vida.

As últimas notícias até a crise de 2008 sempre colocou a economia americana como o destaque global. Mas a questão é que se mensurarmos a economia pelos salários das pessoas, os americanos prevalecem em riqueza. No entanto se medirmos a economia pela qualidade de vida e indicadores sociais, podemos observar que a Europa já passou os EUA  muitos anos atrás. Não é por menos que dentre os 10 primeiros países colocados no ranking do IDH, 7 deles  são Europeus, enquanto os EUA está na posição de 13º.

Releitura com base no livro O Sonho Europeu de Jeremy Rifkin.